terça-feira, maio 12, 2009

Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico

Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida,
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar, na tua vida.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'rá vida.

Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar,
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'rá vida.

segunda-feira, maio 04, 2009

It's been a while...

Já faz algum tempo desde a última vez que passei por aqui. E agora, por muito que tenha a dizer, só me apetece estar calado.
Estou num mar de dislexia ideológica, subo e desço ao sabor das ondas e das marés negras sem nunca tocar com os pés na areia nem sentir os seixos nos calcanhares.
Nem sei, nem sinto, nem ando à roda, nem é um vazio; é um pasmo contínuo e vazio de reflexos e refluxos espaçados por metáforas.
Se não fosse a névoa julgaria ser real. Verdadeira sonolência viva e caminhar sonâmbulo por entre vinhas e calçada iluminada de candelabros.

Não fiquei calado, mas também não disse nada. Não me sinto melhor, nem pior, nem igual.
Não estou cá, nem sei se estou a chegar.
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