segunda-feira, outubro 08, 2007

Se saísse para passear também não iria encontar o que queria.
Não valeria a pena andar às voltas, gastar rasto, perder tempo nos jardins, nos areais, nas pontes ou nas ruelas.
Não a seria a luz ténue ou tom de sépia que me iriam iluminar.
Não adiantaria conduzir nas ruas húmidas horas a fio até ser dia, ou noite outra vez, ou até me fartar.
Se soubesse o que procurava seria pior. Aumentava a ansiedade de não o encontar, de não ver, de apenas desconfiar.
Se não soubesse o que procurava seria ainda pior. Era como estar no escuro sem velas e sem lume. Saber que estava por ali, mas nunca encontar.
Se um dia encontrasse seria o fim. Lavava as mãos da motivação e deixava de ter uma finalidade.
Nunca irá acontecer. Não o deixarei.
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