As mãos que me alimentam
Cada dia que passa
aprendo
o que me é ensinado.
Aprendo,
que pelas mãos
estou perdido,
que pelas mãos
sou alimentado.
Mas,
se as minhas mãos me perdem
e as tuas não me alimentam,
dá-me terra
para eu suar
e pão para semear.
Dá-me terra,
ou eu a tomarei.
aprendo
o que me é ensinado.
Aprendo,
que pelas mãos
estou perdido,
que pelas mãos
sou alimentado.
Mas,
se as minhas mãos me perdem
e as tuas não me alimentam,
dá-me terra
para eu suar
e pão para semear.
Dá-me terra,
ou eu a tomarei.
23/01/2005

4 Comentários:
Vai lá trabalhar para a terra...Semear batatas!LOL
Ao abrir os meus "posts" aos comentários de anónimos pretendia ser eclético, sem sequer presumir que todos quantos lessem o meu "blog" fossem indivíduos de formação académica superior ou que tivessem que entender de algo em particular para se sentirem parte activa no blog.
Agora, sejamos práticos, também não posso estar explicar a cada "post" a índole que está na génese de um poema, ou conjunto de ideias em qualquer forma que seja...
Julguei que num país de tão grandes prozistas e poetas não fosse necessário explicar o que é uma metáfora a alguém que sabe utilizar um computador!
Contudo, não é de estranhar uma vez que há gentinha que canta desafinadamente mas a bons pulmões:
"Apenas tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar,
E procurar uma casa para eu morar.
Um pequeno T2,
Onde podemos viver os dois.
Com vista para o mar e o jardim.
Um carro com tecto de abrir"
mas do Hino Nacional só sabem o primeiro verso e porque vêem os jogos da selecção...
Enfim...
Detesto essa música paneleiro!
Escreve ai as tuas frustrações no cpu, pois vê-se que estás com falta de algo...lol
exacto... e psiquiatra, não?... isso é que era bem...
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